segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A forma artesanal de produção do açucar.


Esta é uma prática não muito habitual no nosso país (Moçambique), mas há vários países que se dedicaram a esta prática desde dos anos muito antes da industria açucareira ser introduzida no nosso pais. A cultura de produzir açúcar caseiro, o chamado produção artesanal e cultura dos americanos, na América do sul, América Central e América do Norte e também da Índia. O primeiro moinho de cana de açúcar movido a mão e o sumo vai para um pequeno recipientePequeno moinho movido pelos animais. Aqui por cima há um veio que permite o animal puxar, como faziam para puxar agua dos poços. O sumo que sai dos moinhos é feito secar, formatado parece bolos e levado para o mercado. O processo de secagem por raios solares ou a fervura (fogo). A massa é posta em formas e pesada e feito secar. O açúcar bruto a venda nas formas para facilitar a pesagem. Antigamente não era feito o branqueamento do açucar.
Toda a vida colonial girava em torno das relações econômicas com a Europa: buscava-se produzir o que interessava à metrópole nas maiores quantidades possíveis e pelo menor custo.Assim, o cultivo da cana-de-açúcar desenvolveu-se em grandes propriedades, chamadas latifúndios, originadas das sesmarias distribuídas pelos donatários e governadores-gerais.
Contando com o solo argiloso comum no litoral e nas margens dos rios, o Nordeste transformou-se no principal pólo açucareiro do Brasil, tendo à frente as regiões de Pernambuco e Bahia. Nos grandes engenhos só se plantava cana-de-açúcar, usando-se mão-de-obra escrava, o que caracterizava como monocultores e escravistas.
No latifúndio, conhecido como engenho, somente uma pequena parte das terras destinava-se ao cultivo de itens agrícolas para subsistência, como mandioca, milho, feijão, etc. Constituindo por extensas áreas desmatadas de florestas, seguidas de plantações de cana, o engenho tinha como núcleo central a casa-grande, onde residia o proprietário e sua família e concentrava-se toda a administração.
Próximo a ela, ficava a capela e, mais distante, situava-se a senzala, um grande barracão miserável onde se alojavam os escravos. Alguns engenhos maiores chegaram a possuir centenas de escravos, que viviam amontoados na senzala. O engenho propriamente dito, onde se frabricava o açúcar, era composto pela moenda, a casa das caldeiras e a casa de purgar.
Na moenda, a cana era esmagada, extraindo-se o caldo; na casa das caldeiras, esse caldo era engrossado ao fogo em grandes tachos; finalmente, na casa de purgar, o melaço de cana era colocado em fôrmas de barro para secar e alcançar o "ponto de açúcar".
Após algum tempo, esses blocos eram desenformados dando origem aos "pães de açúcar", blocos duros e escuros, formados pelo que hoje chamaríamos de rapadura. Os "pães de açúcar" eram então encaixotados e enviados para Portugal, e, de lá, para a Holanda, onde passavam por processo de refinação, ficando pronto o açúcar para comercialização e consumo.

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